Sobre o Projeto de Idiomas em Perigo
Comunidades do mundo todo estão trabalhando para manter as linguagens fortes. Estamos aqui para ajudá-las.
Quem somos

O Projeto de Idiomas em Perigo (ELP) é uma organização estadunidense sem fins lucrativos que apoia a revitalização de línguas indígenas e sob ameaça ao redor do mundo. O ELP reúne pessoas que transcendem fronteiras e limites para tratar da questão urgente dos idiomas sob risco de extinção.

Nossa missão

Nossa missão é construir redes de contatos, mobilizar forças, pesquisar e compartilhar conhecimentos para sustentar a diversidade linguística em todo o mundo e fornecer acesso a dados baseados em evidências sobre a vitalidade dos idiomas. Ao facilitar a colaboração entre comunidades linguísticas indígenas, ameaçadas e/ou minoritárias e apoiar a revitalização e documentação dos idiomas, ajudamos a construir um mundo onde as idiomas e suas comunidades prosperam.

Nossa visão

Nossa visão é um mundo em que línguas indígenas minoritárias em perigo e suas comunidades prosperem e a diversidade linguística seja valorizada, respeitada e protegida.

Nossos valores
Integridade

Nossa conduta objetiva honrar nossas relações com as comunidades linguísticas, as pessoas e as organizações. Cumprimos nossa palavra, agimos com responsabilidade, nos comunicamos com transparência sobre o trabalho e cumprimos nossos compromissos. 

Respeito e apoio

Respeitamos e apoiamos as línguas indígenas minoritárias e/ou em perigo e suas comunidades. Reforçamos o valor inerente de todas as variantes e comunidades linguísticas, a auto-determinação dos povos indígenas e os direitos de todas as comunidades de usar, promover e passar adiante as línguas. 

Otimismo

Acreditamos na possibilidade de resultados positivos para as línguas e suas comunidades, e assumimos uma posição de positividade na potencial revitalização linguística. Diante os desafios, nos mantemos focando a solução, promovendo o bem-estar no trabalho linguístico e honrando as formas como as línguas conseguem se curar e prosperar. 

Colaboração e relacionamento

Cremos que o movimento para sustentar a diversidade linguística é muito mais forte quando trabalhamos juntos. Priorizamos a colaboração com (e entre) comunidades linguísticas indígenas minoritárias e/ou em perigo no mundo todo.

Compartilhamento e acessibilidade

Compartilhamos sem custo, o conhecimento, os recursos e as ferramentas para apoiar o trabalho linguístico. Nossa meta é tornar nosso trabalho acessível a todos, independentemente de idioma, financiamento ou localização geográfica. 

Ação fundamentada

Conduzimos e compartilhamos pesquisas que contribuem significativamente para o trabalho linguístico. Honramos as muitas formas de conhecimento que podem sustentar a diversidade linguística.

Nosso trabalho

A ELP é a maior comunidade online do mundo de campeões de idiomas, compartilhando conhecimento, recursos e ajudando a cruzar fronteiras e limites.

3,400+
Idiomas
7,000+
Recursos
22,000+
Campeões de idiomas
Nossos programas
Workshops, cursos, palestras e treinamentos gratuitos
Recursos de aprendizagem acessíveis
Orientação, assistência e suporte diretos
Compartilhando histórias e saberes das comunidades do mundo todo
Informações confiáveis ​​sobre a vitalidade dos idiomas
Saiba mais sobre a ELP

O Projeto de Idiomas em Perigo é uma organização estadunidense sem fins lucrativos. Os parceiros fundadores do ELP são o Conselho Cultural dos Povos Originários e a Universidade do Havaí, pelo Departamento de Linguística, em Manoa. Ao facilitar a colaboração e fortalecer laços entre comunidades linguísticas indígenas, ameaçadas e/ou minoritárias, o ELP vislumbra um mundo onde a diversidade linguística e humana pode prosperar. 

Nossa história

O Projeto de Idiomas em Perigo foi lançado em 21 de junho de 2012. Nós nos unimos pela primeira vez com uma doação da Fundação Nacional da Ciência dos EUA, em 2011, para criar o Catálogo de Idioma em Perigo (ELCat, sigla em inglês) na Universidade do Havaí e na Universidade do Leste de Michigan. Mais tarde naquele ano, o Conselho Cultural dos Povos Originários (FPCC, sigla em inglês) e a Google.org se juntaram à equipe do Catálogo e deram início ao projeto que se tornou o ELP. Depois, em 2012, a Google.org transferiu o controle total do projeto ao Conselho de Governança do ELP, que é presidido pelo Conselho Cultural dos Povos Originários.

 

Em 2015, o projeto se mudou para a Universidade do Havaí, em Manoa. Em 2024, o ELP se tornou uma organização estadunidense independente sem fins lucrativos.

 

Com o passar do tempo, nosso trabalho mudou e evoluiu, mas nossa missão continua a mesma: compartilhar conhecimento, conectar pessoas e dar suporte à documentação e revitalização de idiomas ao redor do mundo.

O que fazemos

Auxiliamos a documentação de línguas e a revitalização mundial por meio de um variedade de programas gratuitos. Essas ofertas incluem recursos educacionais e oportunidades de aprendizado; mentorias e reuniões online para fornecer apoio e promover conexões; informações e pesquisa sobre vitalidade linguística e revitalização; iniciativas criativas para compartilhar histórias e ideias sobre trabalho linguístico; e defender os direitos das línguas e sua revitalização.

Nossa pesquisa

Acreditamos que boas pesquisas podem informar e auxiliar a documentação de línguas e sua revitalização. O Catalogo de idioma em perigo (ELCat) da ELP fornece as informações mais confiáveis sobre a vitalidade dos idioma em perigo do mundo. Ele é mantido pelo Departamento de Linguística da Universidade do Havaí, em Manoa.

Entre em contato

Envie um e-mail para support@endangeredlanguages.com.

Governança

O ELP é gerido por um Conselho de Governança, composto por proeminentes defensores, estudiosos e especialistas da revitalização de idiomas de todo o mundo. Saiba mais sobre eles aqui.

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A photo of the ELP Governance Council standing in a green garden.
Nosso time

Os programas da ELP são realizados por um time dedicado do mundo todo. Saiba mais sobre eles aqui.

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Four women from the ELP staff, standing in a green garden and smiling
Perguntas Frequentes
Por que os idiomas se tornam ameaçados de extinção?

Essa é uma pergunta muito complexa! Não há uma resposta curta, mas se houvesse, ela incluiria este fato básico: o perigo da linguagem geralmente reflete outras pressões, injustiças, lutas ou traumas em uma comunidade. Em geral, os idiomas não entram em perigo de extinção quando suas comunidades são estáveis e prósperas. Faça o download do informativo sobre a ameaça de extinção à linguagem aqui.

Meu idioma não está no site. Por que não? Como faço para adicioná-lo?

Há alguns motivos pelos quais seu idioma pode não estar no site do ELP:

 

1. Ele não está ameaçado de extinção, pelo menos não conforme medido pelo Language Endangerment Index (LEI, Índice de Vitalidade dos Idiomas em tradução livre), o sistema que o ELP usa para avaliar a vitalidade do idioma. Isso é bom, pois significa que seu idioma é relativamente forte! Se achar que é um erro e que seu idioma está ameaçado de extinção, conforme descrito no LEI, entre em contato conosco.

 

2. Você está pesquisando um nome ou grafia do seu idioma que é diferente dos nomes incluídos em nosso banco de dados. Tentamos incluir todos os nomes diferentes pelos quais um idioma é conhecido, para que as pessoas possam encontrar facilmente o que estão procurando. Se perceber que o nome ou a grafia que você usa não consta em nosso banco de dados, entre em contato conosco. Teremos prazer em adicioná-lo.

 

3. É um idioma que só recentemente se tornou conhecido por pesquisadores externos, e ainda não encontramos informações sobre ele. Se esse for o caso, entre em contato conosco! Teremos prazer em trabalhar com você para adicionar informações sobre seu idioma.

Why does ELP use the word “endangered”?

The term “endangered languages” is complicated. It’s a word that has been widely used in this field for several decades, and it’s familiar to audiences in many parts of the world. It’s a term that is meaningful to governments, institutions, NGOs, and funding agencies – some policies, laws, or grants are specifically for “endangered” languages. It’s also a term with lots of baggage. There are many complex and valid reasons that some people and communities do not like the term “endangered” to be used for their languages, such as its focus on extinction, its reliance on biological metaphors of language, or its failure to name the root causes of language loss, among other reasons. Other people and communities choose to describe their languages as “endangered,” and find the word useful. It’s a word that carries multiple meanings, and we acknowledge that it may be an uncomfortable or inappropriate term in some contexts. 

 

ELP prioritizes using more nuanced and more appropriate language whenever we can, but sometimes we will also use popular terminology to be accessible and understandable to the public. 

Who funds ELP?

ELP currently operates with grants and donations from the First Peoples’ Cultural Council, the First Peoples’ Cultural Foundation, Supporting Indigenous Language Revitalization (SILR), the University of Hawaiʻi at Mānoa, Lush Charity Pot, and generous donors like you. In the past, we’ve also received funding from the US National Science Foundation, Google.org, and the Henry Luce Foundation.

Há algum custo para participar deste projeto ou acessar os recursos?

Não. Todos os nossos recursos e serviços serão sempre gratuitos.

Can I apply for funding from ELP?

We’re sorry, but we’re not currently able to offer grants or funding. ELP sends out regular updates on other funding and job opportunities through our social media and email newsletter.

Is ELP an archive? Will resources here be safely stored for the future?

No, ELP is not an archive. Archives have long-term plans to keep materials safe and available for hundreds of years, and are usually part of institutions like tribal governments, universities, museums, etc. The ELP website only has the capacity to share links to materials that have been uploaded on other sites (like Soundcloud, Vimeo, or YouTube) – we don’t have any control over what happens to materials uploaded on other websites, so be careful, and read their terms of service before deciding to upload your language materials there. 

 

If you are looking for a place to safely store recordings (or other language materials) for a long time, try contacting a reputable language archive, or using a platform like FirstVoices. You can find a partial list of reputable language archives at DELAMAN. You may also wish to visit the Digital Stewardship Curriculum, an educational resource by the Sustainable Heritage Network, for Indigenous institutions working to digitize and store materials of all kinds. You can also find learning resources about archiving in our resource library.

Who holds the rights to materials shared through ELP?

ELP doesn’t hold any rights to user-submitted materials shared on this website – we only have the ability to link to them, or display them on the website.

 

By adding materials to the ELP site, you are sharing a link to something that is already public on the internet (for example, a video on YouTube). Check the terms of service of the site which hosts those materials – for example, if you upload a video that you recorded to YouTube, you still own that video, but YouTube has the rights to share it, play it for other people, distribute it, etc. We recommend always checking the terms of service for any platform where you are uploading important language materials! Data sovereignty is an important thing to keep in mind as you create, share, and store materials related to your languages. 

 

We also recommend the Check Before You Tech resource from First Peoples’ Cultural Council, which offers a set of guiding questions around technology and language data. It is available through the ELP website in several languages.